domingo, 10 de fevereiro de 2013

Zombified: Hipnotismo e Magnetismo



Os sistemas invasivos de controle mental se manifestam através de sinais de alguns grupos de inteligência de países desenvolvidos podem monitorar remotamente informações de cérebros humanos pela decodificação dos potenciais evocados e emitidos pelo cérebro. Técnicas de controle da mente podem ser usadas para fins políticos e o objetivo dos controladores da mente hoje é induzir as pessoas ou grupos-alvo a agir contra sua própria convicção e interesses: indivíduos zombified podem até ser programados para matar e não se lembrar de nada depois de seu crime (Lukanen, 1999).

Essas técnicas de controle da mente por meio de ondas cerebrais no campo eletromagnético (EMF) difundidas no século XX remontam do século XVII. Com o magnetismo e a hipnose numa espécie de deslocamento da crise dos doentes, o magnetizador era essencialmente aquele que impunha sua vontade ao magnetizado. Vemos funcionar o efeito do magnetismo no século XIX para proporcionar ao médico um domínio, absoluto, sobre o doente, mas é também proporcionar ao doente uma lucidez suplementar.

No braidismo ou simplesmente a hipnose, abandona a velha teoria do suporte do magnetismo – põe todos os efeitos da hipnose unicamente na vontade do médico (Foucault, 2006). A hipnose é o elemento no qual o saber do médico vai poder se manifestar. A hipnose e a sugestão põe o sujeito em tal situação que seja possível, por uma ordem precisa, obter dele um sintoma isolado, ou seja, a hipnose serve para por o doente em tal situação que ele terá exatamente o sintoma que se quer; o que Michel Foucault chamava por ‘manequim funcional’ e o que, mais tarde, pôde se verificar e atravessar por técnicas muito semelhantes entre os ‘zombified’.

 

Referência Bibliográfica

FOUCAULT, Michel. O Poder Psiquiátrico. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

LUKANEN, Leena-Rauni Kilde. Implantes de Microchips, Controle da Mente e Cibernética. Spekula. Finlândia, 6. dezembro. 1999.

 

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