Os sistemas invasivos de controle
mental se manifestam através de sinais de alguns grupos de inteligência de
países desenvolvidos podem monitorar remotamente informações de cérebros
humanos pela decodificação dos potenciais evocados e emitidos pelo cérebro. Técnicas
de controle da mente podem ser usadas para fins políticos e o objetivo dos
controladores da mente hoje é induzir as pessoas ou grupos-alvo a agir contra
sua própria convicção e interesses: indivíduos zombified podem até ser programados
para matar e não se lembrar de nada depois de seu crime (Lukanen, 1999).
Essas técnicas de controle da
mente por meio de ondas cerebrais no campo eletromagnético (EMF) difundidas no
século XX remontam do século XVII. Com o magnetismo e a hipnose numa espécie de
deslocamento da crise dos doentes, o magnetizador era essencialmente aquele que
impunha sua vontade ao magnetizado. Vemos funcionar o efeito do magnetismo no
século XIX para proporcionar ao médico um domínio, absoluto, sobre o doente,
mas é também proporcionar ao doente uma lucidez suplementar.
No braidismo ou simplesmente a
hipnose, abandona a velha teoria do suporte do magnetismo – põe todos os
efeitos da hipnose unicamente na vontade do médico (Foucault, 2006). A hipnose
é o elemento no qual o saber do médico vai poder se manifestar. A hipnose e a
sugestão põe o sujeito em tal situação que seja possível, por uma ordem
precisa, obter dele um sintoma isolado, ou seja, a hipnose serve para por o
doente em tal situação que ele terá exatamente o sintoma que se quer; o que
Michel Foucault chamava por ‘manequim funcional’ e o que,
mais tarde, pôde se verificar e atravessar por técnicas muito semelhantes entre
os ‘zombified’.
Referência Bibliográfica
FOUCAULT,
Michel. O Poder Psiquiátrico. São
Paulo: Martins Fontes, 2006.
LUKANEN,
Leena-Rauni Kilde. Implantes de
Microchips, Controle da Mente e Cibernética. Spekula. Finlândia, 6.
dezembro. 1999.
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